Em 2003, pesquisas revelavam de forma significativa, a presença dos meios de comunicação no cotidiano social.
Um dos meios que comprovam a declaração citada neste artigo é a TV. De acordo com Adriana Hoffmann “a TV está mais presente em nosso cotidiano do que se imagina”.
Além da afirmação categórica de Adriana quanto a presença do veículo na sociedade, dois novos estudiosos também foram fonte da pesquisa. Tirando qualquer resquício de dúvida que pudesse pairar a respeito do assunto.
Em 1999, Arnaldo e Finnstrom traçaram um panorama mundial sobre a importância da mídia visual no cotidiano social.
Entretanto, nos dias atuais não vejo tamanha relevância da TV na sociedade, uma vez que ela é passageira. Enquanto que a internet através de aplicativos e outros meios, por mais súbito que seja seu processo, garante o arquivamento de dados para possíveis e futuras buscas.
Não é que hoje, a TV não seja mais um meio de comunicação presente no cotidiano brasileiro. Mas, se olharmos por outro ângulo, veremos de forma evidente, o quanto ela se desvalorizou com o advento de uma mídia tão fugaz quanto a internet, que se valorizou com a chegada dos smartphones.
O aparelho de telefonia móvel tornou-se um computador de bolso, com preço mais acessível, e apresenta uma tecnologia mais ágil por possuir uma ciência androide.
A realidade é tão visível, que mesmo em frente a um aparelho de TV, é possível encontrar grupos de pessoas reunidas e antenadas ao atual advento, sem prestar atenção no que acontece a sua volta.
Tornou-se comum esse tipo de comportamento alienado, diante da nova tecnologia, as pessoas não costumam mais se comunicar de forma direta, mesmo estando frente a frente uma das outras. Preferem fazer troca de mensagens, imagens e até mesmo de áudio via internet.
Recentemente, em entrevista ao AL TV, a psicóloga Cida Oliveira, ressaltou a importância da internet e o poder que tem ferramenta, mas alertou aos pais sobre os perigos que ela implica à saúde, se usada de forma leviana.
De acordo com a psicoterapeuta “não são apenas as crianças que estão cada vez mais dependentes da internet, mas também os adultos e adolescentes, que vivem muito em função da era digital e deixam de lado o mundo real”, esclareceu Aparecida.
É público e notório a expansão da nova tecnologia após o advento do Apps Whatsapp, uma ferramenta que virou febre entre os internautas, como uma espécie de vírus que sai infectando a população.
Há quem diga, que após o facebook, o Whatsapp é a ferramenta mais incrível que existe. Não apenas por se tratar de um aplicativo que facilita a comunicação de forma dualista, ao permitir o compartilhamento de áudio, mensagens e entretenimento ao mesmo tempo, mas principalmente por representar uma economia real todos os meses.
Para Paulo Henrique Correia, a ferramenta é de suma importância no seu cotidiano, “o Whatsapp é importante no meu dia a dia, porque tem uma comunicação fácil e o custo é zero, além de proporcionar um diálogo com várias pessoas ao mesmo tempo, através dos grupos”, revelou Paulo.
Mesmo em tempos atuais, a TV ainda garante altos índices de audiência, mas vem perdendo seu espaço dentro das residências. Diferente das redes que movimenta os aplicativos atuais, que só ganham espaço e notoriedade, independentemente da idade e ascensão social. Deixando a lacuna entre mídia televisiva e telespectador cada vez maior.
Prova disso, é a constante mudança em sua programação, que busca se reciclar quase que anualmente. Hoje, são pouquíssimos os projetos que garantem sua estadia no ar por mais de um ano. E os que sobrevivem a tais mudanças, geralmente ficam no máximo alguns meses, para retornar com ajustes no ano seguinte.
Cientes disso, começa a busca pelo maior índice de audiência, neste momento os produtores passam a dividir a programação em blocos, e garante a veiculação de conteúdos menores e mais segmentados. E como não tem um foco diferenciado do concorrente, acabam por rotular suas programações.
O resultado desta dicotomia programática é tão insatisfatório para o telespectador, que a massa utiliza-se de subterfúgios como os vídeos, a TV por assinatura e a internet, para que não se tornem reféns do conteúdo apelativo, veiculado na mídia visual para garantir audiência.
Vale salientar que esta realidade não é prioridade de uma emissora específica. Mas, um panorama geral da mídia televisiva local e nacional, o que acaba desprivilegiando conteúdos com enfoques mais rebuscados, como os programas culturais e educacionais por exemplo, que deixam de serem vistos, por conta de conteúdos que nada acrescentam.
Contudo, a programação das emissoras vem contribuindo para uma caótica inércia social, e por mais que nos mantenham informados sobre os acontecimentos atuais, sem dúvida, vem abrindo fronteiras para mídias mais imediatistas como a internet, que só ganhou, com o advento das redes sociais e dos Smartphones.
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