Por: Mony Cavalcante
Desde o surgimento do planeta a espécie humana apresenta um
comportamento psicológico totalmente peculiar quanto a sua sexualidade. Embora,
a princípio o que parecia puro instinto do desejo carnal entre as espécies, com
o tempo foram surgindo novas formas de adequação ao meio. Principalmente em relação
as questões sociais, onde o homem teve que buscar a sua individualidade quanto
as sensações, emoções e o aprendizado junto ao seu organismo.
Com o individualismo contemporâneo, isso tornou-se cada mais visível,
pois na medida em que se aculturaram e obtiveram civilização, ganharam consciência
de organização social e não mais de puro instinto.
Hoje a sexualidade como meio educacional, serve para a formação de
valores e absorção de conhecimentos. Nos últimos anos ela tem sido temas de
debates constantes entre os adolescentes e seus familiares, além das rodas de
amigos e das reuniões em salas de aula.
Essa relação de formação sexual vem se aperfeiçoando ao longo dos
tempos, e ainda continua sendo um dos fatores fundamentais para que o indivíduo
se prepare para as possíveis mudanças que acontecem no corpo. O que é
perfeitamente natural.
Os responsáveis pelo desenvolvimento primário e educacional dos
jovens são os pais. Ambos tem a missão de iniciar todo o processo de educação
sexual, desde o nascimento da criança, mantendo toda uma tradição secular.
Só depois vem à assessoria da escola, órgão que tem uma função
formadora, com isso, ela passa a dar continuidade ao processo educacional, para
que o indivíduo torne-se responsável e saudável.
Ao discutir a necessidade de uma abordagem diferenciada sobre sexualidade,
percebe-se facilmente suas peculiaridades e complexidades. Pois, a sexualidade
é uma das condições básicas que está instalada no indivíduo, juntamente com a
sua existência pessoal.
A mídia jornalística é um dos veículos altamente indispensável para
a sociedade, e tem um papel muito importante, que é informar e esclarecer as
pessoas quanto às causas sexuais e suas influências na vida de cada indivíduo. Assim,
ela ganha repercussão e gera novas discursões dentro de um contexto social.
A sexualidade humana possui diversas dimensões, todas são tão complexas
quanto à pessoa humana, mas é algo inerente ao homem.
Nos dias de atuais com as propagandas midiáticas, as dúvidas
quanto à sexualidade não é mais um tabu. Pois, já existem vários programas,
entre eles os telejornais, os programas de auditório que debatem o assunto de
maneira aberta, as revistas, entre outros do gênero, que esclarecem dúvidas
quanto à sexualidade da espécie.
Desta forma, com flexibilidade de assuntos na comunicação, as
programações não tratam apenas de notícias políticas, de informações sobre a situação
geográfica e do que vem acontecendo no mundo, mas de todo um contexto sócio
cultural que vem se aperfeiçoando ao longo dos tempos.
Tais programas têm um público alvo, que em sua maioria são adolescentes,
já que se trata de uma fase onde começam a surgir às dúvidas pertinentes a sexualidade
humana.
Eles geralmente abordam fatos e tiram dúvidas frequentes como: a prevenção
da DST – (Doenças sexualmente transmissíveis), o vírus do HIV (AIDS), Sífilis,
HPV e a gravidez não desejada na adolescência, o que é um dos fatores mais
presentes nos lares brasileiros.
No caso da gravidez, em alguns casos, ela acontece em consequência
de pais despreparados e desprovidos de conhecimentos. Pessoas sem o mínimo de
instrução para conversar abertamente com seus filhos a respeito de sua
sexualidade, ou até mesmo, por falta de conhecimento quanto ao assunto em
questão. A consequência disso, são as doenças que surgem junto a gravidez.
Entretanto, fica difícil apontar o que acontece de fato nestes
casos. Uma vez que os meios de comunicação transmitem insistentemente e com
clareza, as informações necessárias para evitar tal sofrimento em uma fase tão
plena da vida de uma pessoa.
São projetos educativos e realistas, veiculados em todo tipo de
mídia quanto ao uso da camisinha na prevenção de doenças, principalmente em outdoor,
em contextos tão claros e direcionados a uma classe sem instrução, que fica
difícil entender a real complexidade, que envolve a constante degradação da
juventude, em relação a sua sexualidade.
O que se pode concluir, é que precisar existir um controle mais
enérgico, quanto ao conhecimento do indivíduo sobre sua sexualidade de um modo
geral, e não apenas dos jovens, porque só assim, será possível ter êxito quanto
a saúde sexual das pessoas, o que pode até mesmo garantir uma economia direcionada
a saúde brasileira.